Um advogado de 63 anos foi preso na última segunda-feira (25), em decorrência de atos de injúria racial e racismo perpetrados contra uma funcionária de uma loja localizada no centro de Guarantã do Norte.
O episódio teve início quando a vítima estava no depósito da loja e sua colega de trabalho a chamou e disse que sua moto estava caída. Ela se dirigiu ao local com a intenção de levantar sua moto, momento em que o advogado iniciou uma série de ofensas, exigindo que ela removesse o veículo, pois, segundo ele, aquele lugar seria a sua garagem.
O advogado não hesitou em denegrir a vítima, referindo-se a ela de maneira pejorativa, chamando-a de “preta vagabunda” e afirmando que ‘’lugar desse tipo de gente seria trabalhar naquela loja fuleira’’.
Ao retomar suas atividades de trabalho, a vítima recebeu a informação de que o indivíduo suspeito retornou à loja e agrediu uma outra funcionária, confundindo-a com a verdadeira vítima.
Após os eventos, a vítima dirigiu-se à delegacia para formalizar o boletim de ocorrência. Os policiais civis se deslocaram até a residência do advogado e efetuaram a prisão em flagrante delito.
Após a condução do suspeito à delegacia, ele, sentado em uma cadeira, visivelmente embriagado, chamou dois investigadores de ‘’policiais de merda”.
O portal O Território Notícias consultou o representante do Conselho da OAB, que afirmou que “a atuação da OAB neste caso se limitou a assegurar as prerrogativas do advogado no ambiente policial, as quais foram devidamente respeitadas pela autoridade policial, uma vez que sua prisão ocorreu fora do exercício da advocacia.”
Redação: O Território Noticias
Imagem: TV Câmara
