Bolsonaro diz que irá atuar fortemente para controlar incêndios na Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), em pronunciamento em rede nacional nesta sexta-feira (23), disse que o Brasil irá “atuar fortemente” para controlar os incêndios que tem destruído parte da floresta amazônica nos últimos dias e provocaram protestos ao redor do mundo e também em cidades brasileiras. Para isso, ele autorizou o uso das Forças Armadas no combate ao fogo até o dia 24 de setembro.
“Tenho profundo amor e respeito pela Amazônia. Nós estamos cientes e atuando para combater o desmatamento ilegal e que coloquem a nossa Amazônia em risco. Vamos atuar fortemente para controlar os incêndios na Amazônia”, afirmou Bolsonaro durante pronunciamento oficial.
Alvo de críticas de autoridades como o presidente da França, Emannuel Macron , Bolsonaro afirmou que entende que “outros países se solidarizem” com o Brasil, mas que isso “não pode servir como pretexto para possíveis sanções internacionais”, em referência à declaração do francês , na última quinta-feira (22).
O presidente disse ainda que o governo federal irá oferecer ajuda para os estados que compõem a Amazônia Legal . “Para aqueles que aceitarem a ajuda, autorizarei o uso das Forças Armadas”, afirmou.
Bolsonaro voltou a dizer também que os incêndios também estão acontecendo por conta da atual estação. “Estamos numa estação tradicionalmente quente, seca e de ventos fortes. Em anos mais quentes, como em 2019, estes incêndios acontecem com maior frequência. De todo modo, mesmo que as queimadas não estejam fora da média, não estamos satisfeitos com o que estamos assistindo”, ponderou.
O mandatário também afirmou que “para proteger a Amazônia, não bastam fiscalizações de controle” e que é “preciso das oportunidade para que essa população se desenvolva”, lembrando que mais de 20 milhões de brasileiros vivem na região atingida pelo fogo.
Nesta sexta, Bolsonaro publicou decreto no Diário Oficial da União autorizando, até 24 de setembro, o uso das Forças Armadas no combate ao fogo que atinge a floresta amazônica. O ato aconteceu após o presidente se reunir com alguns ministros para discutir o assunto, em Brasília.
Leia à íntegra do pronunciamento de Jair Bolsonaro
Boa noite.
Dirijo-me a todos para tratar da nossa Amazônia, que nas últimas semanas tem atraído crescente atenção do Brasil e do Mundo. Floresta Amazônia é parte essencial da nossa história, do nosso território e de tudo que nos faz sentir ser brasileiros.
Nossas riquezas são incalculáveis, tanto em matéria de biodiversidade quanto de recursos naturais.
Devido à minha formação militar e a minha trajetória como homem público, tenho profundo amor e respeito pela Amazônia. A proteção da floresta é nosso dever. Estamos cientes disso e atuando para combater o desmatamento ilegal e quaisquer outras atividades criminosas que coloquem nossa Amazônia em risco.
É preciso lembrar que naquela região vivem mais de 20 milhões de brasileiros que há anos aguardam dinamismo econômico proporcional às riquezas ali existentes.
Para proteger a Amazônia não bastam operações de fiscalização, comando e controle. É preciso dar oportunidade a toda essa população para que se desenvolva junto com o restante do país. É nesse sentido que trabalham todos os órgãos do governo.
Somos um governo de tolerância zero com a criminalidade e na área ambiental não será diferente.
Por essa razão, oferecemos ajuda a todos os estados da Amazônia Legal. Com relação àqueles que a aceitarem, autorizarei operação de Garantia da Lei e da Ordem, uma verdadeira GLO ambiental.
O emprego de pessoal e equipamentos das Forças Armadas, auxiliares e outras agências permitirão não apenas combater as atividades ilegais como também conter o avanço de queimadas na região.
Estamos numa estação tradicionalmente quente, seca e de ventos fortes em que todos os anos, infelizmente, ocorrem queimadas na região Amazônica.
Nos anos mais chuvosos, as queimadas são menos intensas, em anos mais quentes, como nesse, 2019, elas ocorrem com maior frequência.
De todo modo, mesmo que as queimadas deste ano não estejam fora da média dos últimos 15 anos, não estamos satisfeitos com o que estamos assistindo.
Vamos atuar fortemente para controlar os incêndios na Amazônia. É preciso, por outro, lado ter serenidade ao tratar dessa matéria. Espalhar dados e mensagens infundadas dentro ou fora do Brasil não contribui para resolver o problema. E se prestam apenas ao uso político e à desinformação.
O Brasil é exemplo de sustentabilidade, conserva mais de 60% de sua vegetação nativa, possui uma lei ambiental moderna e um código florestal que deveria servir de modelo para o mundo. Temos uma matriz energética limpa, renovável e com ela estamos dando importante contribuição ao planeta. Diversos países desenvolvidos, por outro lado, ainda não conseguiram avançar com seus compromissos no âmbito do acordo de Paris. Seguimos como sempre abertos ao diálogo, com base no respeito, na verdade e cientes da nossa soberania.
Outros países se solidarizaram com o Brasil, ofereceram meios para combater as queimadas, bem como se prontificaram levar a posição brasileira junto ao G7.
Incêndios florestais existem em todo o mundo e isso não pode servir de pretexto para possíveis sanções internacionais. O Brasil continuará sendo, como foi até hoje, um país amigo de todos e responsável pela proteção de sua floresta amazônica.
Uma jiboia foi encontrada e retirada de uma das unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nesta segunda-feira (4), na Ilha do Fundão. Segundo informações divulgadas pela Associação de Docentes da UFRJ, a AdUFRJ, a cobra foi encontrada por volta de 12h por funcionários que faziam a limpeza do bloco A do Centro de Tecnologia (CT).
A Associação informou ainda que a Brigada de Incêndio da Coppe foi acionada para remover o animal com segurança. Mesmo atraindo uma grande quantidade de alunos, professores e funcionários, muitos que frequentam o campus da universidade relatam que não é a primeira vez que um animal aparece por ali. Segundo o aluno Huang Ken Wei, mestrando no Programa de Planejamento Energético da Coppe, outros animais também costumam aparecer no local.
“Já vi cavalos e muitas aranhas enormes. Ali no subsolo do CT tem muita coisa. É provável que se vasculharem ali, os funcionários vão achar outros animais. Os alunos dizem que tem até jacaré no mangue!”
Já o aluno Matheus Soliz, que cursa Letras na UFRJ, conta que nunca viu algum tipo de animal silvestre no campus, mas que o aparecimento da cobra na universidade deixou um clima de insegurança entre os alunos.
“Nunca vi nenhum tipo de animal potencialmente perigoso no campus. Mas a história da jiboia me deixa um pouco inseguro. Se é possível aparecer no CT, o prédio com a melhor infraestrutura da UFRJ e cheio de recursos, pode muito bem aparecer no meu prédio, a Letras, que tem uma infraestrutura que deixa muito a desejar”, lamentou.
Suspeito de participar do assalto foi preso em Caruaru.
A polícia prendeu no domingo mais um suspeito de participar do assalto a um carro forte no aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo. O homem, não-identificado, de 34 anos, foi detido nas proximidades da Feira da Sulanca, em Caruaru (PE). Com ele foram apreendidos cerca de R$ 300 mil em espécie. Segundo a Polícia Federal, o preso também é suspeito de participar de assaltos a bancos e transportadoras de São Paulo.
A PF também prendeu outro homem. A suspeita é de que eles estavam planejando praticar algum roubo no Agreste pernambucano.
O assalto em Viracopos ocorreu no dia 17 de outubro e terminou com três pessoas mortas e quatro baleadas. Pelo menos seis bandidos fortemente armados invadiram o portão E24 do terminal em caminhonetes semelhantes às da Aeronáutica. O bando conseguiu entrar e fugir com dois malotes de dinheiro. Mais de dez membros da quadrilha esperavam do lado de fora.
Após bloqueio de rodovias e troca de tiros com policiais, todo o dinheiro roubado foi recuperado. Um dos criminosos chegou a invadir uma casa no bairro Vida Nova e fazer dois reféns.
Mais de 20 malotes com valores em espécie, avaliados em R$ 13 milhões, estavam na mira do bando. Na hora do roubo , eram escoltados pela transportadora de valores Brink’s.