Ministro da Casa-Civil, Onyx Lorenzoni anunciou recusa
O governo brasileiro disse que rejeitará a ajuda financeira de US$ 20 milhões oferecida pelos países do G7 para conter as queimadas na Amazônia. A informação foi dada pelo ministro da Casa-Civil Onyx Lorenzoni ao blog do Gerson Camarotti e, mais tarde, confirmada pelo Palácio do Planalto. O aporte tinha sido anunciado ontem (26), no último dia da cúpula do G7, em Biarritz, pelo anfitrião do evento, o presidente Emmanuel Macron, com quem Jair Bolsonaro tem trocado farpas em público.
“Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. O Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio em uma igreja que é um patrimônio da humanidade e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colônias francesas”, disse Onyx sobre a ajuda à Amazônia ao blog do G1 .
Lorenzoni disse ainda que “o Brasil é uma nação democrática, livre, e nunca teve práticas colonialistas e imperialistas como talvez seja o objetivo do francês Macron. Aliás, coincidentemente, com altas taxas internas de rejeição”. Ele acrescentou afirmando que o Brasil pode ensinar “a qualquer nação” como proteger matas nativas..
A maior parte da verba oferecida pelo G7, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo, serviria para enviar aviões para combater os focos de incêndio. Fontes de dentro do governo Bolsonaro disseram que a oferta foi considerada uma tentativa de Macron de se capitalizar politicamente em cima do tema. Apesar da questão do meio ambiente e dos incêndios na Amazônia ter sido um dos principais assuntos do G7 , a declaração final do encontro foi enxuta e não abordou o tema.
O governo brasileiro acredita que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descrente em relação ao aquecimento global e aliado de Bolsonaro, foi fundamental para evitar que Macron conseguisse aprovar uma declaração mais incisiva sobre a Amazônia. Macron adotou desde a semana passada uma postura forte contra as queimadas florestais. O presidente francês chegou a publicar uma mensagem no Twitter na qual dizia que “nossa casa” estava em chamas. A postagem desagradou ao governo brasileiro, principalmente a cúpula militar, que alegou um risco de violação de soberania.
Além disso, como Macron ameaçou se opor ao acordo de livre-comércio entre União Europeia (UE) e Mercosul, o governo Bolsonaro acusou o francês de oportunismo político. Nos últimos dias, Bolsonaro e Macron trocaram acusações e críticas em público, elevando a tensão diplomática entre Brasil e França.
Uma jiboia foi encontrada e retirada de uma das unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nesta segunda-feira (4), na Ilha do Fundão. Segundo informações divulgadas pela Associação de Docentes da UFRJ, a AdUFRJ, a cobra foi encontrada por volta de 12h por funcionários que faziam a limpeza do bloco A do Centro de Tecnologia (CT).
A Associação informou ainda que a Brigada de Incêndio da Coppe foi acionada para remover o animal com segurança. Mesmo atraindo uma grande quantidade de alunos, professores e funcionários, muitos que frequentam o campus da universidade relatam que não é a primeira vez que um animal aparece por ali. Segundo o aluno Huang Ken Wei, mestrando no Programa de Planejamento Energético da Coppe, outros animais também costumam aparecer no local.
“Já vi cavalos e muitas aranhas enormes. Ali no subsolo do CT tem muita coisa. É provável que se vasculharem ali, os funcionários vão achar outros animais. Os alunos dizem que tem até jacaré no mangue!”
Já o aluno Matheus Soliz, que cursa Letras na UFRJ, conta que nunca viu algum tipo de animal silvestre no campus, mas que o aparecimento da cobra na universidade deixou um clima de insegurança entre os alunos.
“Nunca vi nenhum tipo de animal potencialmente perigoso no campus. Mas a história da jiboia me deixa um pouco inseguro. Se é possível aparecer no CT, o prédio com a melhor infraestrutura da UFRJ e cheio de recursos, pode muito bem aparecer no meu prédio, a Letras, que tem uma infraestrutura que deixa muito a desejar”, lamentou.
Suspeito de participar do assalto foi preso em Caruaru.
A polícia prendeu no domingo mais um suspeito de participar do assalto a um carro forte no aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo. O homem, não-identificado, de 34 anos, foi detido nas proximidades da Feira da Sulanca, em Caruaru (PE). Com ele foram apreendidos cerca de R$ 300 mil em espécie. Segundo a Polícia Federal, o preso também é suspeito de participar de assaltos a bancos e transportadoras de São Paulo.
A PF também prendeu outro homem. A suspeita é de que eles estavam planejando praticar algum roubo no Agreste pernambucano.
O assalto em Viracopos ocorreu no dia 17 de outubro e terminou com três pessoas mortas e quatro baleadas. Pelo menos seis bandidos fortemente armados invadiram o portão E24 do terminal em caminhonetes semelhantes às da Aeronáutica. O bando conseguiu entrar e fugir com dois malotes de dinheiro. Mais de dez membros da quadrilha esperavam do lado de fora.
Após bloqueio de rodovias e troca de tiros com policiais, todo o dinheiro roubado foi recuperado. Um dos criminosos chegou a invadir uma casa no bairro Vida Nova e fazer dois reféns.
Mais de 20 malotes com valores em espécie, avaliados em R$ 13 milhões, estavam na mira do bando. Na hora do roubo , eram escoltados pela transportadora de valores Brink’s.