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Praça da Cultura de Guarantã vive cenário de abandono e insegurança após 34 anos de sua inauguração.

Inaugurada em 13 de maio de 1991, durante as festividades do 5º aniversário de emancipação político-administrativa de Guarantã do Norte, a Praça da Cultura já foi um dos principais pontos de encontro da população e palco de grandes eventos no município. Localizada no coração da cidade, ela era símbolo de lazer, cultura e convivência social.
O espaço contava com quadra poliesportiva, biblioteca, ampla área verde, playground infantil, palco fixo para shows e eventos, além de uma bela jardinagem sempre bem cuidada pela administração municipal. O local também era conhecido pelo seu cuidado com a grama, irrigada até mesmo durante a estiagem com uso de caminhão-pipa, o que garantia uma paisagem agradável e tranquila.

Hoje, 34 anos depois, o cenário é outro.

A área verde foi praticamente extinta, a quadra poliesportiva removida, o palco que abrigava artistas locais e regionais demolido. O que antes era um espaço de lazer familiar se transformou em abrigo improvisado para pessoas em situação de rua. Sem estrutura mínima, como banheiros públicos, moradores de rua utilizam a própria grama para suas necessidades fisiológicas. Muitos se banham nus em plena luz do dia, o que tem causado desconforto e insegurança entre comerciantes e frequentadores da região central.
Na tarde desta quinta-feira (31), a equipe de reportagem presenciou uma briga com facões entre indivíduos que ocupam a praça. Embora não tenha havido feridos, o clima de tensão e violência é constante, como relatam moradores e lojistas do entorno.
Diante desse cenário de abandono e insegurança, a população se pergunta:
•Onde está a administração municipal de Guarantã do Norte?
•Por que o poder executivo não toma providências urgentes?
•Qual a atuação da Secretaria de Ação Social frente à violação de direitos humanos no local?
O caso também levanta questionamentos sobre o descumprimento do artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal, que estabelece como fundamento da República o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana — o qual impõe ao Estado a responsabilidade de garantir condições mínimas de dignidade, incluindo acesso à moradia, saúde, educação e segurança.
A comunidade faz um apelo aos vereadores, ao prefeito municipal, e a secretária de Ação Social. É urgente que medidas sejam tomadas para restaurar a Praça da Cultura como um local seguro, limpo e digno — tanto para os cidadãos que pagam seus impostos quanto para aqueles que hoje vivem em situação de vulnerabilidade social.
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