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Vereadores baixam comissões sobre projeto de lei do prefeito Marcio que proíbe professores sobre uso de aparelhos eletrônicos nas escolas.

O Projeto de Lei 014/2015, enviado pelo Prefeito Márcio Gonsalves, que propõe a proibição do uso de aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, por parte dos profissionais das escolas municipais, gerou intenso debate na Câmara Municipal. Após ampla discussão e diversas cobranças vindas de representantes da categoria, as comissões pertinentes ao projeto foram baixadas.
A proposta, que visa regulamentar a utilização de tecnologia no ambiente escolar, tem encontrado resistência entre os educadores, que argumentam que os dispositivos móveis são ferramentas essenciais para o desempenho de suas funções. Segundo os profissionais, os celulares são utilizados para comunicação com alunos e pais, além de facilitar o acesso a recursos educacionais e a gestão administrativa das escolas.
Diante do cenário de polêmica e descontentamento, o Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, vereador Irmão Alexandre, convocou uma reunião com os profissionais da educação para ouvir suas opiniões e preocupações a respeito do projeto. O convite foi amplamente aceito, e diversos educadores se reunirão na Câmara Municipal, reivindicando seus direitos e a liberdade de utilizar tecnologias que potencializam suas atividades pedagógicas.
A expectativa é que, após a reunião, o vereador Irmão Alexandre e os representantes da classe dos profissionais da educação discutam alternativas e soluções que possam equilibrar a proposta do prefeito e as necessidades dos educadores. A equipe de reportagem acompanhará o desenrolar das decisões e trará mais informações sobre os desdobramentos desse importante debate que envolve a educação municipal.
Educadores entendem que a proibição pode desestimular a integração de ferramentas digitais nas aulas, que já são parte fundamental do currículo moderno. Além disso, há preocupações sobre a falta de diálogo com a classe, que se sente desvalorizada e não ouvida em suas demandas e sugestões.

A insatisfação não é apenas um sentimento isolado; com a crescente mobilização, várias associações de professores têm se manifestado contrárias à proposta, argumentando que a lei pode afastar ainda mais os educadores da administração pública e prejudicar a qualidade do ensino. A preocupação é clara: afastar os profissionais do uso de ferramentas digitais pode resultar em um retrocesso na formação dos alunos, que cada vez mais estão imersos em um mundo tecnológico.

Com a proposta enfrentando forte resistência, a gestão do prefeito Márcio Gonçalvez poderá enfrentar um desafio maior: reconquistar a confiança e o apoio da classe educacional, vital para a eficácia de qualquer política pública voltada à educação. Os próximos dias prometem debates acalorados nas câmaras municipais e entre os cidadãos que anseiam por um futuro mais conectado e produtivo para a educação em sua cidade.

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