A direção da penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, organizou um curso de aperfeiçoamento em olericultura para um grupo de reeducandos que trabalha nas hortas da unidade prisional. A qualificação é realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

Com aulas em dois dias da semana, no período matutino, o curso é ministrado pelo agrônomo e professor Marcos Pires. São sete reeducandos que estão apreendendo técnicas mais aprimoradas de plantio e cultivo de hortaliças.
A penitenciária tem duas hortas, que integram o projeto Semeando o Fututo, e são cultivadas em áreas internas, que produzem diversos tipos de alface, rúcula, couve, cheiro verde e tubérculos.
A produção das hortas é empregada na alimentação dos reeducandos e também chega ao prato de famílias em situação de vulnerabilidade social e de idosos assistidos pelo Lar Paul Harris, além da Apae, ambos no município. Outra parte da produção é revendida aos servidores e também para a empresa que fornece alimentação à penitenciária.
O agente penitenciário Sérgio Lira, explica que o projeto da horta propicia ocupação aos reeducandos e proporciona um incremento na alimentação de instituições que precisam de ajuda. “O trabalho realizado pelos reeducandos que cuidam da horta é revertido em prol de quem necessita, como no caso do abrigo dos idosos, colaborando e contribuindo com a alimentação deles”.
O Mesa Brasil, programa coordenado pelo Sesc, recebe doações de hortaliças para o banco de alimentos. O programa é uma rede nacional contra a fome e o desperdício e contribui para reduzir a condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos.